EVELYN DE MORGAN

EVELYN DE MORGAN

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

VIRGÍNIA WOOLF

"Descobri que precisava travar uma batalha com um

determinado fantasma. E o fantasma era uma mulher...




Ela era intensamente simpática. Maravilhosamente encantadora.

Totalmente abnegada. Ela se distinguia nas difíceis tarefas

da vida em família.

sua constituição era tal, que ela nunca tinha um pensamento

ou desejos próprios, preferindo antes apoiar os pensamentos

e desejos dos outros. Acima de tudo, ela era, é desnecessário

dizer, pura...

E agia como se estivesse guiando a minha caneta.

Relato agora a única ação que me levou ter um apreço por mim mesma ...

Voltei-me para ela e a agarrei pela garganta. Apertei com toda minha força,

até matá-la. Minha defesa, caso fosse levada a um tribunal, seria a de que

agi em defesa própria. Se eu não a matasse, ela me mataria.”



(VIRGINIA WOOLF)

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