"Descobri que precisava travar uma batalha com um
determinado fantasma. E o fantasma era uma mulher...
Ela era intensamente simpática. Maravilhosamente encantadora.
Totalmente abnegada. Ela se distinguia nas difíceis tarefas
da vida em família.
sua constituição era tal, que ela nunca tinha um pensamento
ou desejos próprios, preferindo antes apoiar os pensamentos
e desejos dos outros. Acima de tudo, ela era, é desnecessário
dizer, pura...
E agia como se estivesse guiando a minha caneta.
Relato agora a única ação que me levou ter um apreço por mim mesma ...
Voltei-me para ela e a agarrei pela garganta. Apertei com toda minha força,
até matá-la. Minha defesa, caso fosse levada a um tribunal, seria a de que
agi em defesa própria. Se eu não a matasse, ela me mataria.”
(VIRGINIA WOOLF)
EVELYN DE MORGAN
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
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