... sou como um viajante que de repente se encontre
numa vila estranha sem saber como alçi chegou...
Fui outro durante muito tempo - desde a nascença e
a consciência -, e acordo agora no meio da ponte,
debruçado sobre o rio, e sabendo que existo mais
firmemente do que fui até aqui.
Espero, pois, debruçado sobre a ponte, que me passe
a verdade, e eu me restabeleça nulo e fictício,
inteligente e natural.
(FERNANDO PESSOA)
EVELYN DE MORGAN
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
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