Poesia é a forma especial de linguagem, mais dirigida à
imaginação e à sensibilidade do que ao raciocínio.
Em vez de comunicar principalmente informações, a poesia
transmite sobretudo emoções. Ao longo do tempo, os poetas
e filósofos tentaram definir a poesia. Para o poeta espanhol
García Lorca, "Todas as coisas têm seu mistério, e a poesia
é o mistério que todas as coisas têm". O poeta francês Mallarmé,
defendendo uma outra concepção, afirmou que "a poesia se faz
com palavras, e não com idéias". E, segundo T. S. Eliot,
"aprendemos o que é poesia lendo poesia".
Para transmitir idéias e sensações, o poeta não se apóia unicamente
no significado exato das palavras e em suas relações dentro
da frase. Ele utiliza sobre tudo os valores sonoros e o poder
sugestivo dessas mesmas palavras combinadas entre si.
Mas a melodia de um poema não reside propriamente em sua
métrica. Ela resulta do uso que o poeta faz do esquema escolhido,
e da liberdade que ele se permitir. O poeta encontra sua forma
própria, mas não se torna escravo dela.
Além disso, o poeta faz uso daquilo que as palavras podem
sugerir ao leitor. Esse efeito sugestivo das palavras é obtido
através dos sons que elas têm e, sobretudo, das diversas
imagens, ou figuras de linguagem, que o autor for capaz de
criar. Em suma, a poesia resulta da combinação sensível e
inteligente de todos esses aspectos da linguagem.
YEDRA
EVELYN DE MORGAN
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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