Segundo Foucault, uma crítica não consiste em dizer
que as coisas não estão bem como estão. A crítica
consiste em ver sobre que tipos de evidências, de
familiaridades, de modos de pensamento adquiridos
e não refletidos, repousam as práticas que se aceitam.
Para ele, o essencial da vida humana e das relações é
o pensamento. E o pensamento é algo que pode se
ocultar, mas está lá. A crítica tem a função de detectar
o pensamento oculto nos comportamentos mais tolos
e nos hábitos mais imperceptíveis, e ensaiar a mudança.
Fazer a crítica é "desvendar portanto, o pensamento
atrás da ação e tornar difícil os gestos fáceis demais".
Nestas condições, a crítica é absolutamente indispensável
para toda transformação; pois uma transformação que
permaneça no mesmo modo de pensamento, que seria
apenas uma certa maneira melhor de ajustar o pensamento
à realidade das coisas, não passaria de uma transformação
superficial.
YEDRA
EVELYN DE MORGAN
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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