Vivemos um paradoxo. A vida abre caminhos que levam
a lugar nenhum... o que alcança algum significado é
apenas o caminhar. A possibilidade de escolha se abre,
mas independente de qual seja, o fim da estrada é sempre
o mesmo. Mesmo que sigamos por caminhos alienantes,
distraídos de tudo, perdidos na superficialidade das
coisas, ou se por outro lado, optemos para obter um
esclarecimento contínuo, o fim do caminho é exatamente
o mesmo para todos: a mortalidade a esperar no horizonte.
Embora a alienação seja indissociada da estrutura
ideológica, ela não deve conduzir necessariamente à
descrença acentuada nos significados. Por isso a
escolha em direção à trilha do discernimento
expandido, nos faz ver que mesmo sendo o fim
inevitável, podemos chegar à linha do horizonte
final de forma produtiva: empenhados em refletir
e estar em estado de atenção para tudo aquilo
que se vive.
YEDRA
EVELYN DE MORGAN
segunda-feira, 31 de março de 2008
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