Se vivemos com objetivos precisos a serem incansavelmente
perseguidos, acabamos por embotar as emoções. Os
estados de espírito constituem o que há me melhor na
vida. Quando não somos escoltados pela emoção, a
beleza da vida se perde. As coisas existem para nós
apenas quando nosso olhar paira sobre elas. E para
ver realmente uma coisa em sua essência é preciso
antes de mais nada destacar-lhe a beleza. Só os
sentidos podem despertar a alma e dar-lhe sua real
dimensão. E a alma retribui, curando os sentidos de
sua disposição superficial e prosaica. Como disse
Oscar Wilde: " nos arruinamos quando investimos de
maneira excessiva na prosa da vida, mas acabar
arruinado pela poesia da vida, é uma honra."
As pessoas presas à sua objetividade dominante
não conseguem expressar-se com desembaraçada
sensibilidade e com isso apenas assistem à vida,
como espectros superficiais e exteriores à sua
essência, carregando um lado semi-morto de si
mesmo, em lamentável estado de adormecimento.
YEDRA
EVELYN DE MORGAN
segunda-feira, 31 de março de 2008
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Um comentário:
Gostei muito do seu blog, alma inquieta.
Patricia Coelho
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