A humanidade não deve ser separada entre bons e maus.
Esse dualismo conduz à discriminação, porque os bons
olharão os maus com superioridade, e os maus olharão
os bons com náusea. O que existe em cada ser humano é
uma mistura de bem e de mal; o mal prevalecendo quando
o bem é negligenciado. O que se altera e se intercala são
os atos dentro dessas duas condições. Ocorre dialética,
e não dualismo. O ser humano é dialético: vive a contradição
entre o bem e o mal durante toda a sua existência, através
de suas escolhas. Ele desafia a si mesmo. Tem potencial
para a grandeza e para o trágico. Sartre dizia que o homem
"está condenado a ser livre" - porque ele está condenado
a superar-se. Através da qualidade oposta, ele supera um
defeito. Pura dialética. Assim, ele consegue extrair liberdade
da dependência, audácia da timidez, entusiasmo do silêncio,
criatividade da inércia e extrair vida superando o tédio.
(YEDRA)
EVELYN DE MORGAN
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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